Entrevista com o comerciante Thiago, na feira do Mercado. |
Conheci o Thiago por acaso, passando pelo mercadão tentei uma aproximação, no mês de janeiro. Falei da ideia de pesquisa, falei do projeto de feira da DPNH e não precisou mais do que isso. Tudo que envolve o vinil, fascina o Thiago.
Trocando ideias com o Thiago e o Totonho, outro comerciante da feira. |
Entrevista com a bibliotecária Ionice, no acervo da DPNH. |
Já a Ionice viveu os anos de ouro da DPNH, é uma fonte preciosa de informações, testemunha viva, que acompanhou de perto o auge e a decadência do suporte e hoje em dia se entusiasma com a perspectiva da revalorização do disco.
As entrevistas começaram produtivas, o processo vai ficando mais natural. Comecei com certa desconfiança a fazer a etnografia, hoje em dia já acredito que se não fosse exatamente as experiências que estes sujeitos tem para compartilhar eu não teria nada a escrever.
“fazemos apelo aos testemunhos para fortalecer ou debilitar, mas também para completar, o que sabemos de um evento do qual já estamos informados de alguma forma, embora muitas circunstâncias nos permaneçam obscuras.” (Halbwachs, 1950).
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