quarta-feira, 16 de março de 2011

Início das gravações

Entrevista com o comerciante Thiago, na feira do Mercado.
Comecei ontem a gravar as entrevistas não diretivas, primeiro foi com o Thiago Ramalho, comerciante há mais de vinte anos e um dos organizadores de Feira de Vinil do Mercado. Hoje foi a vez de ouvir a bibliotecária Ionice de Oliveira, que trabalhou com o acervo da Discoteca Pública Natho Henn (DPNH) por mais de uma década.


Conheci o Thiago por acaso, passando pelo mercadão tentei uma aproximação, no mês de janeiro. Falei da ideia de pesquisa, falei do projeto de feira da DPNH e não precisou mais do que isso. Tudo que envolve o vinil, fascina o Thiago.





Trocando ideias com o Thiago e o Totonho, outro comerciante da feira.

Entrevista com a bibliotecária Ionice, no acervo da DPNH.





Já a Ionice viveu os anos de ouro da DPNH, é uma fonte preciosa de informações, testemunha viva, que acompanhou de perto o auge e a decadência do suporte e hoje em dia se entusiasma com a perspectiva da revalorização do disco.

As entrevistas começaram produtivas, o processo vai ficando mais natural. Comecei com certa desconfiança a fazer a etnografia, hoje em dia já acredito que se não fosse exatamente as experiências que estes sujeitos tem para compartilhar eu não teria nada a escrever.

 “fazemos apelo aos testemunhos para fortalecer ou debilitar, mas também para completar, o que sabemos de um evento do qual já estamos informados de alguma forma, embora muitas circunstâncias nos permaneçam obscuras.” (Halbwachs, 1950).

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